A Verinha. A Secom. A Alinne Kellen e o Cargo Decorativo


 Tem coisa muito esquisita rondando a Secretaria de Comunicação da gestão Helder Barbalho. Até um dia desses a Secretária, de fato e de direito, era Vera Oliveira. De repente, não mais que de repente, a coisa mudou e o nome que passou a assinar como titular é o de Aline Kellen Monteiro Passos, não por acaso irmã da promotora de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa de Belém Adriana Passos Ferreira. No entanto, Aline é mera marionete, apenas cumprindo ordens da secretária de fato, Vera Oliveira.

Mas porque será que o nome da “Verinha” não pode mais constar em documento oficial do governo? Uma das questões atenta para o diploma de jornalismo, de cujo apetrecho a moça encontra-se desprovida até a presente data. Como trata-se de uma exigência legal no serviço público, o Sindicato dos Jornalistas do Pará tratou de pressionar o governo para “resolver” a situação. E tudo foi resolvido. Um empreguinho aqui, uma nomeação ali e o Sinjor não viu mais nenhuma ilegalidade no caso, bastando colocar uma diplomada na função, Aline Kellen, apenas para chancelar, de forma legal, as ordens de Vera Oliveira.  

Na verdade, Vera, apesar de ser a verdadeira manda chuva da Secom não tem formação em Comunicação Social. Aliás, esse é um dos motivos dos embates da mesma com outra “carne de pescoço”: a ex-esquerdista e agora socielite Ursula Vidal, que em vários confrontos que teve com “Verinha”, faz questão de frisar que a mesma não é jornalista, estando no cargo por força de por apadrinhamento. Diga-se de passagem, não estamos falando de qualquer padrinho. Afinal, Helder Barbalho é governador do estado, já conhecendo Verinha desde a prefeitura de Ananindeua. Mas de lá pra cá muita coisa mudou, inclusive com sinais exteriores de riqueza. Tem também a história de um apartamento e um carro de luxo, pagos, no cash. Mais isso é assunto para pautas futuras.

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