Servidores da Secretaria de Educação do Pará não estão nada satisfeitos com a arrogância e o autoritarismo da Secretária Adjunta de Ensino, Regina Celli, que surpreendeu toda a comunidade gestora da Seduc mudando o calendário escolar. No dia 26 de julho último, Celli assinou o draconiano Memorando de nº 40/2022, mudando o Calendário Letivo 2022, anunciando o retorno das aulas para o dia 08 de agosto, sendo que a volta estava prevista para o dia 01. A justificativa da Secretária foi a higienização das escolas e formação continuada dos educadores.
Mas, porém, contudo, a farsa de Regina Celli foi desmascarada pelos que entendem o funcionamento da Seduc e da politicagem da atual gestão, pois desde o começo do Governo Helder Barbalho, em 2019, em nenhum momento o retorno das aulas no 2º semestre foi suspenso para higienização e formação, sendo que as mesmas devem ser rotineiras, planejadas e sem interrupção das aulas.
Ressalta-se que a mudança autoritária no calendário letivo viola a autonomia administrativa das escolas, que já haviam feito suas programações para o retorno das aulas há vários meses. Para a comunidade gestora, a alteração obriga as escolas a ajustarem em curto tempo os seus planejamentos e compromete a qualidade do trabalho escolar, já prejudicado pelo descaso da gestão da Seduc.
Na verdade, como até as pedras sabem, a alteração não foi nada menos que uma medida eleitoreira, uma vez que a medida foi tomada tão somente para a realização de um encontro político com os gestores, em pleno período eleitoral.
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