Aportou no Ministério Público uma grave denúncia revelando que a Secretaria de Administração Penitenciária, SEAP, ao arrepio da lei, criou um tal curso de nivelamento no qual instrui servidores temporários a usarem, acreditem os leitores, armamentos letais tipo carabina 5.56, pistola ponto 40 e Bereta 9 mm, bem como escopetas calibre 12 .
O mais grave é que apesar do sindicato da categoria já ter denunciado o descalabro, levado a cabo com pessoas despreparadas em evidente situação de porte ilegal de arma, nenhuma providência foi tomada.
No Cime, grupo de recapturas da SEAP, existem dezenas de temporários portando armas de grosso calibre nas ruas. Vira e mexe acontece um quiprocó com a Polícia Militar, que por razões óbvias, não aceita a evidente e gritante ilegalidade, colocando os cidadãos paraenses em situação de risco.
Como a situação já começa a incomodar, a corregedoria da SEAP se vê obrigada a apurar os fatos. Tanto que na semana passada o corregedor, Renato Nunes Valle, instaurou um procedimento para apurar a denúncia dando conta de que um servidor temporário estaria usando a farda de policial penal.
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