Entre os anos de 2010 e 2020, as antigas torcidas organizadas Remoçada e Terror Bicolor foram desfeitas por determinação da Justiça, com aval dos dois maiores clubes de futebol do Estado do Pará, Remo e Paysandu.
O desmonte se deu em função da violência praticada pelos dois grupos, inclusive com cenas de assassinatos com requintes de crueldade. Já não eram mais torcidas, entenderam Polícia e Justiça. Eram facções criminosas envolvidas em toda sorte de delitos. Os grupos se aproveitavam da rivalidade para maquiar crimes de homicídio, especialmente depois dos clássicos entre Paysandu e Clube do Remo, no Mangueirão, Curuzu ou Baenão. Ou seja, as pessoas marcadas para acerto de contas eram mortas conforme suas preferências de clubes.
Ocorre que as ordens da Justiça e da Polícia nunca foram cumpridas. Os grupos continuam nas sendas da violência patrocinada por facções criminosas. Uma fonte segura informou que, a qualquer momento, haverá um estouro de ações delituosas praticadas pelos dois grupos que têm outras denominações e agem fora da lei e sem o conhecimento dos clubes e da direção das antigas torcidas Remoçada e Terror Bicolor. E tem mais: a fonte garante que os grupos têm patrocinadores poderosos, além das maiores facções criminosas que tomaram conta das organizadas em todo o Brasil.
Um plano de “estouro da boiada” viria se concretizar a partir das eleições deste ano, assim como, da eliminação precoce do Clube do Remo da Série C e dificuldades em participar da Copa Verde em função do desmantelamento do elenco azulino.
As informações que se tem, dão conta de que os grupos estão armados, com as garras afiadas para os ataques, fato que, inclusive, já estaria sendo observado pelos serviços secretos de inteligência das polícias Civil e Militar do Pará, que saberia quem são esses grupos, quem os integra e lidera. Certo é que a situação está como pura nitroglicerina, prestes a pipocar.
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