Uma matéria publicada no site do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, na quarta-feira, 03, um dia antes da visita da Polícia Federal, revela a flagrante suspeição da presidente da corte, Célia Regina de Lima Pinheiro, em conduzir um julgamento (mais um) que tem como parte o governo do Pará. “Celinha”, como até os flanelinhas do TJ sabem, tem uma irmã lotada na Casa Civil.
Priscila Rosele de Lima Pinheiro, consta na folha de pagamento de julho da Casa Civil, como Assessora Especial II, percebendo o valor de R$ 8.141,08 (Oito mil, cento e quarenta e um reais e oito centavos) como remuneração base e o acréscimo de R$ 1.000,00 (Hum mil reais) a título de auxílio alimentação/transporte.
A matéria mostra uma “providencial isenção” do Tribunal, uma vez que os membros da corte negaram provimento a Agravo impetrado pelo Estado do Pará contra o Sindicato dos Servidores Públicos das Fundações e em Entidades Assistenciais e Culturais no Pará.
Os magistrados acompanharam à unanimidade o voto do relator do processo, o vice-presidente do TJPA, Ronaldo Marques Valle, que no dia seguinte foi um dos 10 desembargadores visitados pela operação da Polícia Federal que investiga os crimes de peculato, prevaricação, concussão, corrupção, exploração de prestígio e ocultação de bens.
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