Para começar a contar a história é necessário voltar no tempo, mais precisamente na transição do governo do Pará de Simão Jatene para Helder Barbalho. È a partir dai que surgem dois personagens, figurinhas carimbadas. Estamos falando de Hilário Seguin Dias Gurjão, nomeado como Diretor de Serviços Técnicos e Mobiliários da Seduc e Dina Elarrat de Araújo Gama, nomaeda como diretora da Secretaria de Logística Escolar, SALE. Hilário e Dina já se conheciam de “velhos carnavais”, tendo ambos trabalhado no Ministério da Integração Nacional, não por acaso, na época em que Helder Barbalho foi ministro da pasta. Como desgraça não anda só, a dupla trouxe para a Seduc um apadrinhado : Claudio Rogério Murrieta.
Feita as devidas apresentações vamos aos fatos : Quando Hilário, Dina e Rogério aterrisaram na Seduc havia uma concorrida Ata de Preço em nome da empresa PARFIL, empresa do Estado do Amazonas, cuja finalidade era “gerenciar” todas as obras da SEDUC no Pará. Na verdade, caros leitores,o serviço dessa empresa era apenas emitir notas e manipular a distribuição das obras. Esta descarada e assombrosa manipulação era executada por Rogério, com as digitais dos padrinhos Hilário e Dina. Com efeito, era Rogério quem distribuia as obras, cobrando, pasmem, 50% do valor do serviço. O esquema era garantido porque eram Rogério e Hilário que definiam quem seria o vencedor do Certame. Ou seja, bola no pé e goleiro amarrado !!
E não é só isso : Após a escolha, eram os dois que faziam a Visita para Levantamento de Necessidade de Execução e a Visita de Verificação de Execução da Obra. Mas os mentores do esquema não contavam com a operação da PF, que culminou com a exoneração de várias pessoas, dentre elas a Dina Elarrat e o Hilário Seguin.
Mesmo “escapando fedendo”, Rogério mexeu seus pauzinhos e continuou na Seduc. E acreditem, segue dando continuidade ao esquema dos 50% do valor do serviço. O que se diz, nas escadas e corredores da Seduc, e que os empresários tem que ajoelhar e rezar na cartilha de Rogério. Comenta-se , a boca pequena, que Rogério cria todo tipo de dificuldade para forçar as empresas a cederem e pagarem o “pedágio do esquema”.
A história já começou a incomodar o grupo dominante da Seduc, uma vez que Rogério criou uma verdadeira barreira entre a secretaria e empresários, que não aguentam mais a extorsão estabelecida pelo herdeiro de Dina e Hilário. Afora isso, ainda tem a questão das perseguições. Quem não entra no esquema sofre todo tipo de represálias que vão da escassez de contratos até a procrastinação de pagamentos de faturas. Essa história ainda vai feder. E muito !!
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